O Trem da Vida

A nossa vida é uma viagem de trem que tem o seu ponto de partida na grande corrida competitiva no ventre da nossa mãe para a geração do feto.

Daí vem o nascimento, a nossa formação como pessoa no meio social, que adquirimos na infância. Na verdade, é uma fase em que somos guiados, hipnotizados, e ainda pode-se dizer, somos programados pelas pessoas que estão em nossa volta. Mas o trem começa a ganhar uma velocidade maior, quando alcançamos a pré-adolescência e adquirimos habilidade própria para guiar esse trem.

Hoje como mulher, posso olhar para o passado e ver que não o desperdicei no todo, mas em parte, quando deixei de aprender mais. Aprender é tudo que podemos fazer de melhor para nós mesmos, por isso, estou sempre em busca de enriquecer o meu interior, afinal, tenho que superar outras falhas que estão explícitas na minha aparência, pois assim é que Deus age, nos oferece uma crise, para que mostramos a nossa resistência para superá-la. É assim na vida social, é assim na vida profissional em quaisquer dos seguimentos que escolhamos para caminhar, por isso, temos que ter entusiasmo para vencer e fazermos da DOR um campo de batalha, e dentro dele nos tornarmos: CriaDOR, venceDOR, amaDOR, facilitaDOR, competiDOR, e tudo que faz do homem um sucesso bem antes do fim dessa viagem do trem da vida. E, nesse mesmo campo de batalha nos preparamos para depois dessa viagem.

Era o 1° dia de junho do ano em curso, que me encontrava na maior e melhor festa dos Supermercadistas do Nordeste,a Exponor 2004, na capital, quando o palestrante Menegatti, sob o tema “Felicidade como diferencial competitivo” nos passava dicas de como superar a fragilidade humana, diante de pequenos obstáculos que sofria a nossa classe em determinados momentos, e a essência da sua mensagem estava centralizada no coração, na empatia, que nada mais é, do que oferecer aos nossos clientes o que queremos receber como clientes. Só que para aprendermos isso, temos que buscar essas informações.

Sentada no centro da terceira fileira de assentos do Cine Bangüê, olhava para trás, para os lados, para frente, e a minha visão não alcançara sequer um Supermercadista patoense, daí pensei, posso crescer nesse segmento, pois estou ganhando tempo e espaço.

Cheguei no hotel, sentei-me na cama pensativa, refleti sobre o que senti, vi e ouvi, e para minha surpresa me senti sozinha, isolada e não é assim que desejo caminhar neste seguimento. Por isso, resolvi passar essa informação para os colegas, pois se caminhar sempre na frente sem passar as informações que venho adquirindo ao longo dos dias, não tem graça, irei caminhar sozinha e quero caminhar ladeada por amigos.

Portanto, amigos supermercadistas e outros profissionais. Não vou suportar acumular tantas informações e quero convidar-lhes a ler os meus escritos, que recheiar-se-à de dicas e experiências de mundo, de uma pessoa que já quebrou grandes muralhas para alcançar mais um ano de vida, e chegou a conclusão de que, o homem não cresce sozinho, isolado, mas de mãos dadas para resistir e seguir a sua viagem nesse trem que é, contudo, muito curta.

Aprenda.

Ensine.

Sorria.

Abrace.

Se você tem QI e QE elevados, invista no seu QF construindo e revelando a sua felicidade, e fazendo os outros também felizes.

Rita Bizerra Leite – 02.06.2004