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quinta-feira, 7 de julho de 2011

EM BUSCA DA MENTE SERENA

"Penso noventa e nove vezes e nada descubro; deixo de pensar, mergulho em profundo silêncio e eis que a verdade se me revela". (Albert Einstein)

Segundo os dicionários, a ausência de barulho chama-se "silêncio", que significa paz, sossego, calma, quietude, tranquilidade. Tranquilidade, por sua vez, é sinônimo de serenidade. Dessa forma, fecha-se um círculo imaginário de conceitos afins que sintetizam uma pequena parcela da experiência humana sobre a face da Terra.
No entanto, a experiência relacionada ao silêncio não foi suficiente para despertar no homem o seu profundo significado ainda desconhecido para a maioria da população terrestre.
Confundido com inércia, solidão, escuridão, isolamento, entre outros conceitos afins, o homem de todos os tempos demonstrou medo de envolver-se naquilo que subjetivamente ele considera as "armadilhas" do silêncio, preferindo preencher a sua mente com os afazeres do dia em convívio com os ruídos que emanam do burburinho humano.
O homem civilizado, morador de grandes centros urbanos, sabe muito bem o que é viver rodeado de barulho por todos os lados. Essa condição encontra-se incorporada ao seu modus vivendi, influenciando nas relações familiares, sociais e profissionais.
Com a inexperiência na relação com o silêncio, o homem moderno perde em qualidade de vida, pois perde uma ótima oportunidade de investir em si mesmo através do autoconhecimento.
Nesse sentido, por ser inadaptado à ausência de barulho, o homem ocidental não se sente à vontade quando tem a oportunidade de voltar-se para si mesmo e estabelecer contato com a sua natureza transcendental.
O medo do silêncio, inconscientemente associado à morte, cria um tabu difícil de ser apagado do inconsciente coletivo, fazendo do cidadão urbano um dependente psíquico do barulho.
Contudo, não há condicionamento que seja eterno, pois a história da humanidade é repleta de transformações e mudanças nas áreas do conhecimento e do comportamento.
A ciência, por exemplo, já admite a influência da prece e da meditação na recuperação de pacientes em tratamento médico. A espiritualização do indivíduo, baseada em práticas que exigem a introspecção e o silêncio como forma de conectar-se às dimensões mais elevadas de nossa consciência, começa a ganhar adeptos também no mundo ocidental.
Aos poucos, o homem do terceiro milênio, desprende-se do medo de encontrar no silêncio as suas próprias verdades. De inimigo oculto que se escondia nas sombras de uma dimensão desconhecida, o silêncio surge para fazer parte da vida do homem moderno como uma necessidade inquestionável.
Da mesma foma que as pessoas falantes ou os aparelhos de televisão e rádio comunicam, o silêncio também comunica. Basta estarmos perceptivos e receptivos ao seu contato que requer uma mente quieta para elaborar as sutis informações que recebemos de outras dimensões da natureza humana.
Quando elevamos a nossa sintonia através da energia amorosa que constrói, cura e liberta, o resultado dessa atitude consciente torna-se terapêutico e de efeito relaxante.
A terapia do silêncio é milenar, e os orientais sabem disso, tanto que até hoje a meditação é muito difundida entre eles. Cabe ao homem ocidental seguir o exemplo oriental adaptado ao século 21. A terapia do silêncio ensina-nos a ser mais humildes, tolerantes e verdadeiros uns com os outros, enquanto a convivência com o barulho, o frenético rítmo do cotidiano e a competitividade, influencia-nos a ser mais espertos, intolerantes e dissimulados nas relações interpessoais.
A mente serena, mesmo em meio a agitação do mundo moderno é indicativo de saúde integral, onde a espiritualização ocupa o seu espaço e qualifica a existência humana através do silêncio como inestimável aprendizado para a vida.
[Flávio Bastos]

quarta-feira, 6 de julho de 2011

Auto-estima é a base de tudo














Como fazer para descobrir se uma pessoa se sente querida e amada? Perguntar sobre seus relacionamentos? Perguntar sobre seus amigos ou sobre sua vida familiar? Embora tais indicadores sejam importantes e contribuam para a felicidade na vida, o maior sinal de que alguém se sente amado, surpreendentemente, não depende do relacionamento com outras pessoas. Para você saber se uma pessoa se sente querida, precisa observar sua auto-estima. Ela é um indicador mais importante do que os relacionamentos amorosos ou o número de amigos íntimos. Aqueles que não gostam de si mesmos não se sentem amados ou queridos, mesmo que tenham relacionamento saudável e muitos amigos que os apóiem.


O psicólogo Martin Pugh ensina a auto-aceitação em sessões de aconselhamento e grupos de estudo. Ele afirma que sem auto-estima não podemos viver.

Pugh contou a história de um paciente cuja vida era bastante passiva. “Ele entrou no meu consultório de olhos baixos, ombros curvados, parecendo pedir desculpas por existir. Tudo o que dizia transmitia insegurança e inferioridade: ‘Tudo bem se eu me sentar aqui?’ ‘Espero não estar fazendo o senhor perder tempo com isso.’ ‘Não sou muito bom nessas coisas.’”
À medida que foi se aprofundando na história do paciente, Pugh ouviu relatos de uma série de situações infelizes, sonhos não realizados, objetivos abandonados e uma vida diária de preocupações, conflitos e intermináveis críticas.
“Do que eu preciso?”, perguntou o paciente. “Meditação? Um grupo de apoio?
“De descobrir a pessoa única que você é e ter a consciência dos seus direitos”, respondeu Pugh. “É disso que você precisa. Precisa descobrir por que não gosta de si mesmo e não se valoriza, e eu vou ajudar você nesse processo.”
Segundo Pugh, “quando você pesquisa com uma pessoa as razões de sua baixa auto-estima, acaba sempre descobrindo alguma coisa. Ela está invariavelmente ali, encoberta. Embora a força interior esteja ao alcance de cada um de nós, muitas pessoas nunca a trazem à superfície, porque ela está abafada por vivências muito antigas. Algumas pessoas não acreditam que possuem essa vitalidade, porque a imagem que fazem de si mesmas é de indivíduos passivos ou fracos.”
“Em minha experiência”, prosseguiu, “o que impede que as pessoas utilizem o seu poder pessoal é a falta de amor-próprio, de auto-aceitação e as feridas psicológicas. Como acontece na maioria dos desafios da vida, a resposta é muito simples: ame a si mesmo. Colocá-la em prática, porém, requer um trabalho persistente, com a decisão sincera de dizer a verdade, empenhar-se para viver as próprias crenças, arriscar-se a perseguir os próprios sonhos e achar-se no direito de expressar o seu desejo.”

Ame-se! Ame-se muito!
Os outros não amam você? Paciência. Ame-se primeiramente. Até Jesus Cristo teve seus críticos…
Ah, acha que precisa melhorar algo? Ótimo! Todos precisamos. Melhore, então. Aprenda, aperfeiçoe-se, pratique exercícios físicos, tenha hábitos saudáveis… Mas por você! Para sentir-se feliz e de bem com a vida; não para agradar os outros.
Tenha plena e total certeza: quando você está feliz consigo, quando sua auto-estima está elevada, tudo oa seu redor fica melhor, porque o semelhante atrai o semelhante. Não tem segredo. É simples. Fácil, não; simples, sim.
Um grande abraço e até muito breve.


Edinho Trajano e Rita Bizerra